Basquete São João joga semifinal do JUB´s - jornal acontece

ACONTECE www.jornalaconteceonline.com.br Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014, Ano 14, nº 336 - R$ 2,00 Basquete São João joga semifinal d...
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ACONTECE www.jornalaconteceonline.com.br

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014, Ano 14, nº 336 - R$ 2,00

Basquete São João joga semifinal do JUB´s Zumbido no ouvido é sinal de alerta para a perda de audição Caderno 2

Inaugurado o Espaço de Lazer “Jorge Leopoldino” Caderno 2

A cordialidade e o paradoxo entre amor e ódio Página 2

Saneamento: muito a ser feito Caderno 2

Página 3

www.aceti.com.br CianoMagentaAmareloPreto

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Artigos

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

A democracia brasileira O Brasil que sai das urnas mostra ser um dos maiores laboratórios da democracia contemporânea. Os nossos 142 milhões de votantes posicionam o país no quarto degrau do ranking eleitoral, cujos três primeiros lugares são ocupados pela Índia, com 815 milhões de eleitores, os Estados Unidos, com cerca de 215 milhões, e a Indonésia, com 187 milhões. O termo laboratório aponta para um sistema democrático em fase de consolidação, não significando, portanto, uma democracia plena, nos termos do Índice Democrático, criado pela prestigiada revista The Economist por meio de pesquisa feita em 167 países. Nessa planilha que leva em consideração categorias como o processo eleitoral e o pluralismo, as liberdades civis, o funcionamento do governo, a participação popular e a cultura política - ocupamos a 45ª posição, ao lado de países de democracia imperfeita, dentre os quais, pasmem, estão democracias de forte tradição como a francesa (29ª), a italiana (31ª) e a grega (32ª). A Índia, por exemplo, está na mesma faixa do Brasil, ocupando o 39º lugar. São visíveis os sinais de que temos dado vigorosos passos no caminho do aperfeiçoamento, bastando considerar que há 50 anos o país entrava na escuridão de um golpe militar que durou 21 anos, tendo fixado as linhas mestras de sua democracia apenas a partir de 1988, com a chamada Constituição cidadã, que veio atender as demandas da sociedade organizada. Sob uma pletora de liberdades, direitos e deveres, garantidos pela CF, realizou-se o pleito mais com-

petitivo das últimas décadas. A animação da vida cívica que se viu constitui expressiva amostra da efervescência inerente às democracias incipientes. Não há motivo para assombro. Se formos projetar os tipos de voto dados aos candidatos da situação e da oposição, domingo passado, encontraremos pontos em comum com as competições de outros países. Em maio deste ano, por exemplo, o partido nacionalista da Índia obteve vitória esmagadora sobre o partido do Congresso, acabando com 10 anos de poder da dinastia Ghandi-Nehru, deteriorada (sabem por quê?) pelo precário crescimento do país e por uma batelada de escândalos de corrupção. Já nos Estados Unidos, a votação dos democratas é geralmente associada a grupos e setores avançados, progressistas, simpáticos às causas sociais; os votos republicanos são oriundos de polos conservadores nas áreas dos costumes (contra o aborto, contra o casamento gay e a legalização de drogas), dos valores morais e da economia (defesa do Estado-mínimo, redução de impostos, privatizações, fim de programas sociais etc). Não se trata simplesmente de comparar as eleições no seio das democracias para concluir que todos os países são assemelhados nesse quesito, mas pinçar a hipótese de que existe uma razoável carga de conteúdos comuns às Nações democráticas. Parcela do acervo temático é gerador de animosidade entre grupos e partidos, contribuindo para o acirramento do debate, extrapolando o campo das ideias para entrar na vida íntima dos atores políticos. A

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campanha negativa, empreendida pelas duas bandas, foi a marca mais forte da competição. O alto teor de agressividade, expresso por candidatos e seus gurus, lembrou a histórica disputa de 1989, quando Fernando Collor, que acabou vitorioso, jogou no ar o bombástico depoimento da enfermeira Miriam Cordeiro dando conta de um pedido de Lula da Silva, de quem era companheira, para cometer um aborto. Ora, as insinuações malévolas produzidas pelos dois lados na arena eleitoral não diferem da bateria de insultos e acusações que os competidores - democrata e republicano - desfecham entre si na campanha norteamericana. Lá, a “linguagem da lama” (mudslinging) é frequente e intensa, sendo usada de forma intensa na mídia eletrônica. Por aqui, essa estratégia acabou sendo

usada pesadamente e com efeitos deletérios. Cada exército lutou por sua meta: de um lado, a continuidade do ciclo petista, de outro, a abertura de uma nova era. A mais disputada peleja da contemporaneidade refletiu a fisionomia cultural do nosso corpo político. Mais que uma luta esganiçada entre regiões, como incautos chegaram a enxergar, o que se viu foi uma batalha entre duas forças: uma, abrigando o voto material; outra, o voto valorativo. A primeira reúne os contingentes atentos às coisas materiais, concretas, como os pacotes assistencialistas do governo - bolsa família, minha casa, luz para todos, minha casa, minha vida etc. O sufrágio ligado ao bolso e à barriga foi despejado nas urnas, sobretudo, pelas massas que dependem do Estado. A segunda força votou

na carta de valores: a ética, a dignidade, a seriedade, a moral, tendo como pano de fundo, o repúdio aos escândalos e às denúncias. A previsível dualidade balizou o pleito até o final. O voto material suplantou o voto valorativo. O que não significa que as duas modalidades se repartiram plenamente. A petista também teve voto valorativo e o tucano ganhou voto material. A explicação para tal composição estava escancarada, mas passou ao largo da percepção da campanha tucana: a maior base eleitoral do país ainda situa-se nas margens e no primeiro andar da classe média (C), que votam olhando para o bolso. Apelo a valores é, para eles, uma abstração. A cultura desse aglomerado tende a repartir o lixo imoral da corrupção por toda a esfera política. Por isso, a pregação de princípios éticos

não comoveu as margens, tão somente consolidou a opinião dos “convertidos”, a banda que já decidira o voto no senador mineiro. A tuba de discriminação que se espraiou pelas redes sociais - culminando com abordagens defendendo a divisão do país, a par de leitura enviesada de resultados (os dois tipos de votos permearam a votação em todas as regiões), funcionou como canal da livre manifestação, mostrando, ainda, intensa participação do eleitor no processo político. Mais um atestado de vitalidade democrática. Não há razão para temor em relação ao amanhã. A divisão das urnas é o mais eficaz antídoto contra o autoritarismo. * Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato

A cordialidade e o paradoxo entre amor e ódio O povo brasileiro é cordial, sempre escutei isso desde que me conheço por gente. A maioria dos estrangeiros nos veem como simpáticos, acolhedores, alegres, festeiros, a exemplo do que pudemos constatar na Copa do Mundo. Mas esta cordialidade não revela, de fato, a verdade, a intenção e o pensamento por de trás da imagem transmitida. Cordialidade que serve, muitas vezes, de fachada, assim como afirma o sociólogo Antônio Cândido: “O homem cordial não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva”. Sergio Buarque de Holanda, um dos grandes historiadores deste país, nos revela o mito do homem cordial, descrito em “Raízes do Brasil”, livro de 1936. Cordial vem de coração, referente ou próprio do coração. Implica dizer que o brasileiro é um povo generoso de coração, a ideia recorrente e desgastada de que possuímos o “coração de mãe”, sempre cabe mais um. Amamos de coração, o que dá intencionalidade e intensidade, mas igualmente, odiamos de coração. Somos cordiais também quando odiamos. Mas reconhecer que odiamos é difícil porque não aceitamos este sentimento, ou melhor, reconhecemos o ódio, mas não em nós. Falar de ódio é mais cômodo quando atribuído ao outro. O professor e historiador Leandro Karnal define bem este pensamento quando diz que algumas pessoas parecem “ilhas de pureza e inocência” cercadas de ódio por todos os lados. Karnal fala do pacifismo do brasileiro, o que seria constituinte da nossa civilidade, ou a ideia que fazemos dela. Este conceito de civilidade é efêmero, pois cria um cenário fantasioso de que nossas famílias, nossa cidade, é onde reside a civilidade e que a barbárie está fora dela. Uma falácia. Vivemos este mito do homem cordial e não nos damos conta que originamos, cultivamos e perpetuamos este ódio.

O Brasil é um país que se revela cada vez mais reacionário através de seu povo e dá inúmeros exemplos para sustentar esta triste realidade. As eleições de 2014 é o exemplo mais recente. As pessoas discutem e manifestam suas opiniões partidárias, se esforçando com inúmeros argumentos. Formulam teorias, desde as mais simplórias, denunciando falta de conhecimento sobre aquilo que defendem, até teorias conspiratórias, embasadas no medo e, possivelmente, na mesma falta de conhecimento. Muitos são ponderados, demonstrando preocupação com o rumo do país e fomentando boas e saudáveis discussões. Infelizmente, o que tem acontecido nas redes sociais são uma verdadeira segregação e a manifestação explícita do ódio. Um binarismo entre bem e mal, pobres e ricos, Norte e Nordeste contra Sudeste e Sul. Visões deturpadas e violentas do outro que não deve ser entendido como rival ou inimigo, mas cuja opinião deve ser preservada e respeitada. Ter uma posição diferente da sua não deveria ser ameaçador. Se for, talvez o problema esteja em você, afinal a diferença é agregadora e não segregadora e são as suas limitações que não o permite sustentar esta diferença. Somos uma sociedade de pessoas que se esforçam para ser simpáticos, mas não empáticos. Retórica enfatizada por Karnal. O amor e ódio, que andam lado a lado, são a representação clara da dualidade emocional e que sustenta nossa contradição. Escutamos a opinião do outro, mas, às costas dele, criticamos e detestamos o que acabamos de escutar. Uma raiva que surge pela discórdia que cresce até virar ódio. Mas que está sempre nele e não em mim. Freud explica. É a morte na própria vaidade e no narcisismo descontrolado. A intolerância à diferença é traduzida na necessidade doentia de tornar o outro igual, des-

qualificando suas opiniões e diminuindo-o como ser humano. Expressar a própria opinião e ter um posicionamento distinto é recriminado como algo errado. Eu não posso ser eu, tenho que ser o outro senão sou retalhado. Entretanto, é a diferença do outro que cria reflexo em nós e favorece o autoconhecimento. Depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, as redes sociais foram bombardeadas com insultos, comentários racistas e xenófobos contra os nordestinos. Uma confusão entre preconceito e ressentimento social com liberdade de expressão. Mas o ódio é tão contundente que leva as pessoas, facilmente, a mostrar o que elas possuem de pior. A necessidade de se encontrar os “bodes expiatórios”, termo da bíblia judaica, explica que no dia da expiação, dia do perdão, o bode era um animal levado aos templos para que a ele todas as mazelas e pecados da sociedade fossem atribuídas antes do sacrifício. Reproduzimos, inconsciente e conscientemente, este movimento de encontrar “bodes expiatórios” para depositar nossas angústias. O ódio cria unidade e agrupa as pessoas, pois é difícil amar, embora nos esforcemos, mas odiar é prazeroso, mesmo que

sádico. Somos diferentes, mas se temos a quem odiar, nos tornamos irmãos, como bem evidencia o historiador Leandro Karnal. A derrota do outro é mais saborosa do que a minha vitória, dialética reproduzida com maestria nas relações interpessoais. Fazer o bem e amar é me enfraquecer diante do outro. Requer sacrifício, gratidão e retribuição. Logo, me sentir humilhado por isso. É insuportável a sensação de sentir-se diminuído diante do outro. Já o ódio não, ele dá motivos para me vingar, me torna poderoso e mais forte do que o outro, talvez por isso, aconselhado a comer cru, para melhor degustação. François de La Rochefoucauld, aristocrata e moralista francês nos brinda com uma frase: “Nada é tão contagioso como o exemplo”. De fato, muitos que expressam seu ódio nas redes sociais se fortalecem à medida que ganham seguidores. Querem ser exemplos e enaltecidos como tal, na eloquência de pensamentos enfadonhos e na efervescência de seu desequilíbrio emocional, contagiando seus cúmplices com o pior que eles tem a oferecer. Talvez, de fato, não exista amor no Brasil. * Breno Rosostolato é professor de psicologia da Faculdade Santa Marcelina - FASM.

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Meio Ambiente

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

Saneamento: muito a ser feito Uma cidade, para se tornar “grande”, precisa investir no básico. Na lista de prioridades, o saneamento é tão importante quanto educação e saúde. Um estudo inédito sobre desenvolvimento urbano, denominado “How to make a city great” (Como fazer uma grande cidade) apontou algo já sabido, mas que não custa nada relembrar e, se possível, a todo o momento: uma grande cidade, para ser bem-sucedida, deve se destacar por três aspectos - economia, meio ambiente e sociedade. Outra constatação da pesquisa, e algo largamente discutido, é que não dá para ser uma grande cidade se não começar cuidando das questões primárias. Os três aspectos destacados no estudo realizado pela consultoria global McKinsey, fomentam características decisivas para a cidade que tem como meta ser “grande” - e não é no sentido físico: capacidade de buscar crescimento inteligente e fazer mais com menos. Mas para se chegar ao objetivo é preciso foco no planejamento da cidade em si e

de sua região metropolitana, na integração com o meio ambiente e na concepção de que todos devam se beneficiar da prosperidade do lugar. Esse tipo de constatação trazido à tona pelo levantamento só reforça que o básico não pode ser deixado de lado e que para ser uma grande cidade é preciso crescer; e só se cresce de forma saudável investindo, também, no bem-estar da população. Mas nem sempre é isso o que se vê em tantos e tantos municípios do extenso território brasileiro, que não terão a mínima chance de serem “grandes cidades” se não fizerem a lição de casa como se deve. Começar pelo básico - e essencial - é indiscutivelmente o melhor dos caminhos. E quando falamos em básico, saneamento é mandatório, afinal, é um tema tão relevante para uma cidade e sua população quanto educação e saúde. E mais: o saneamento é um direito essen-

cial garantido constitucionalmente no Brasil. Esse reconhecimento legal é reflexo das profundas implicações desses serviços para a saúde pública e do ambiente à medida que sua carência pode influenciar de forma negativa campos como educação, trabalho, economia, biodiversidade etc. Mais uma prova de que o resultado do estudo que tratamos acima é urgente. Ao observarmos os últimos números anunciados, mais uma vez nos deparamos com tal realidade. Embora os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados recentemente, tenham mostrado evolução de mais 1,5 milhão de domicílios que passaram a ser atendidos com rede coletora de esgoto no ano de 2013, ainda há muito que se fazer. Mesmo com o aumento na

proporção de domicílios que dispunham de saneamento básico em todas as regiões do país, de 63,3% em 2012 para 64,3% em 2013, atingindo 41,9 milhões de unidades atendidas, de acordo com a Pnad, os avanços são considerados lentos. O déficit na rede coletora de esgoto de 40,9% registrado em 2009, passados cinco anos, ainda está na casa dos 35%. Mais um estudo recente Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades do país com base no Sistema Nacional de Informação sobre Sanea m e n t o ( S N I S 2012), divulgado em agosto último pelo Instituto Trata Brasil, reforça esse fato. A média de população atendida por coleta de esgotos nos 100 locais pesquisados e m 2 0 1 2 f o i d e 6 2,46%. Quase 40 cidades possuem mais de 80% da população com coleta, entretanto, em 29% dos municípios, menos

SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E ANEXO (NOTAS) DO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DO JARDIM - SP Comarca de Espírito Santo do Pinhal - SP

de 40% das pessoas têm acesso ao serviço. Contra os números não há o que negar. Eles revelam que os avanços nos serviços de água e esgotos, assim como na redução das perdas de água nas 100 maiores cidades, continuam lentos. Atentem para este dado: o volume de esgotos não tratados nesses lugares, portanto descartados por dia na natureza, foi de 2.959 piscinas olímpicas. Isso mostra que a falta de saneamento, além de um problema de saúde pública, continuará prejudicando a quantidade e qualidade dos recursos hídricos brasileiros. O ponto crucial é que, a se manterem os mesmos níveis de evolução encontrados de 2008 a 2012, não ocorrerá a tão sonhada universalização dos serviços em 20 anos! Assim, de volta ao começo, fica mais do

que comprovado: é inviável a uma cidade querer se tonar “grande” sem atender o básico de seus munícipes. As pedras desse caminho são grandes, mas existe solução. Empresas especializadas em tecnologias para saneamento podem oferecer a assessoria para a realização de projetos de saneamento por meio da disponibilidade de experiências, produtos, profissionais qualificados, estrutura pré e pós-instalação e soluções integradas, que atendam a municípios de diversos tamanhos e variadas necessidades. * Adriano Gagliardi Colabono é Supervisor Comercial da Unidade de Negócios Mizumo - referência em projetos de estações pré-fabricadas para tratamento de esgoto sanitário http://bit.ly/1j4fOsC

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Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram documentos exigidos pelo artigo 1.525, incisos I, III e IV, do Código Civil Brasileiro, os pretendentes: PAULO HENRIQUE DOS SANTOS e DÉBORA REGINA BERTHOLDO FRANCISQUINI. Ele é brasileiro, solteiro, de profissão: agricultor, natural de Andradas/MG, nascido aos 04 de agosto de 1987, residente e domiciliado nesta cidade, na Rua Presidente Álvares Florence Nº 499, Centro; filho de Paulo dos Santos e de Maria Joana Moreira dos Santos. Ela é brasileira, solteira, de profissão: dobradeira, natural de Andradas/ MG, nascida aos 04 de maio de 1989, residente e domiciliada nesta cidade, na Rua Presidente Álvares Florence Nº 499, Centro; filha de Aécio Flávio de Jesus Francisquini e de Mara Sueli Bertholdo Francisquini. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente para ser afixado neste Serviço e publicado pela Imprensa local.

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Santo Antônio do Jardim, 05 de novembro de 2014.

Wilson Francischini

Beatriz Magalhães Figueiró Oficial Registradora

CRC-SP - 1SP 103.719/0-0 SERVIÇO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DA SEDE - COMARCA DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL ESTADO DE SÃO PAULO Bel. ANA MARGARIDA COELHO NOVAES TEIXEIRA Oficial

Bel. DORIVAL RANUCCI JUNIOR Escrevente EDITALDE PROCLAMAS: PRETENDEM CASAR-SEAS SEGUINTES PESSOAS. SEALGUÉM SOUBER DEALGUM IMPEDIMENTO, MANIFESTE-O NO CARTÓRIO LOCAL, ONDE ESTÃOAFIXADOS OS SEGUINTES EDITAIS: NOME NATURAL NASCIMENTO PAI MÃE ESTADO CIVIL PROFISSÃO RESIDÊNCIA

ALEXANDRE LUNGA DESTE DISTRITO 23/04/1980 RUBENS APARECIDO LUNGA CLAUZA DA SILVA LUNGA SOLTEIRO POLICIAL MILITAR RUA JUVENAL MIGUEL PIXILIM, 227, JARDIM CARVALHO PINTO

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NATALIE ELLEN VIDALE VARGEM GRANDE DO SUL - SP 01/09/1984 JULIO SERGIO VIDALE SILVANA MARTA PELUQUE VIDALE SOLTEIRA ADVOGADA RUA MAJOR ANTONIO OLIVEIRA FONTÃO, 958, VARGEM GRANDE DO SUL - SP

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RENATO CEZARANI FERRAZ DESTE DISTRITO 01/06/1976 JOÃO FERRAZ DORVALINA CEZARANI FERRAZ SOLTEIRO AGRICULTOR RUA PROFESSOR AUGUSTO WOLF, 22, VILA PINHAL-JARDIM

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MARIANA DE CASSIA MOREIRA DESTE DISTRITO 14/04/1982 ANTONIO FRANCISCO MOREIRA LANA CRISTINA DE CARVALHO MOREIRA SOLTEIRA AUXILIAR DE ENFERMAGEM RUA PROFESSOR AUGUSTO WOLF, 22 VILA PINHAL-JARDIM

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DONIZETE APARECIDO RODRIGUES DE OLIVEIRA ITAPEVA - SP 24/09/1992 DAVINO SIMÃO DE OLIVEIRA MARIA JOSÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA SOLTEIRO AUXILIAR DE PRODUÇÃO FAZENDA TAQUARANTÃ DAS MATAS, BAIRRO TRÊS FAZENDAS

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Variedades

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

HUMOR

CULINÁRIA

O Balde

Bolo bomba

Um velho fazendeiro tinha um maravilhoso lago em sua enorme fazenda. Depois de passar muito tempo sem ir ao local, decidiu dar uma olhada geral, para conferir se estava tudo em ordem. Pegou então um balde, para aproveitar o passeio e colher frutas das árvores existentes no caminho. Ao aproximar-se do lago, escutou vozes femininas, animadas, divertindo-se. Ao chegar mais perto, avistou um grupo de jovens e belas garotas, tomando banho, completamente nuas. Como quem não ligasse para o

assunto, apareceu mais perto da margem do lago, até que elas o vissem. Envergonhadas com a surpresa, imediatamente todas nadaram para a parte mais funda do lago, mantendo somente a cabeça fora d’água. Uma delas então gritou: - Não sairemos enquanto o senhor não for para bem longe! O fazendeiro respondeu, calmamente: - Calma. Não estou aqui para espiar vocês. - e, levantando o balde, completou - só vim dar comida ao jacaré...

INGREDIENTES Creme: 1 lata de leite condensado; 3 copos de leite; 1 gema; 3 colheres (sopa) de amido de milho dissolvido no leite; 1 lata de creme de leite. Bolo: 2 xícaras (chá) de açúcar; 2 colheres (sopa) - bem cheias - de margarina; 4 ovos (claras em neve); 1 xícara (chá) leite; 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 xícara (chá) de chocolate em pó; 2 colheres (sopa) de fermento em pó. Cobertura: 1 barra (200 g) de chocolate ao leite; 1 lata de creme de leite (sem soro). MODO DE PREPARO Creme: Misturar todos os ingredientes do creme em uma panela e levar ao fogo baixo, mexendo até engrossar; Reserve e deixe esfriar; Depois de frio misturar a lata de creme de leite. Bolo: Bater todos os ingredientes do bolo e colocar em uma assadeira grande (de preferência redonda), untada e polvilhada; sobre a massa crua, acrescentar as colheradas do creme reservado; Levar ao forno, em temperatura média, por cerca de 40 minutos. Cobertura: Derreter a barra de chocolate em banho-maria e depois acrescentar o creme de leite; Cubra o bolo já assado e leve a geladeira. Sirva gelado. * Fonte: Tudo Gostoso - http://bit.ly/1zwL8fL

Caderno 2

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

Peru empata com Paraguai e garante classificação Por J.M.Pilla [email protected]

No único jogo do último sábado, dia 1º, pela segunda edição do Campeonato Livre de Associados - Taça América 2014, jogaram Paraguai (Ragazzo Jr, Waguinho Berteli, Thiago Biajoli, Jonas Ragazzo, Primo, Manú, Ronaldinho, Dito Misael e Carlinhos) x Peru (Vaquinha, Ceccon, Pc, Neizinho, Porvinha, Zézinho do Lago, Toninho Luiz, Ricardo Ruocco, Doca, Jeffinho, Dentão e Tatu São João). Jogo apático, em que os atacantes estavam mal nas finalizações, o placar não saiu do 0 x 0. Com esse resultado, a equipe do Peru garantiu sua classificação para as semifinais. Faltando um jogo para terminar a fase de classifica-

ção, o Paraguai não tem mais chances, só restando cumprir a tabela. Neste sábado, dia 08, jogarão: às 15 horas - Argentina x Equador, com a Argentina já classificada e o Equador precisando da vitória - e, às 17 horas - Colômbia x Paraguai, sendo que um empate classifica a Colômbia. Campeonato Sessentão 2014 - Troféu “Antônio Roberto Duarte” No último domingo, dia 02, em respeito ao Dia de Finados, não houve rodada. A próxima rodada será no domingo, dia 09, quando jogam: às 08h15 - Kanaã/Barroca Lanches x Jardinense/Supermercado União - e, às 10 horas América/American’s Bar x Ponte Preta/Auto Posto Belli.

Inaugurado o Espaço de Lazer “Jorge Leopoldino” No último dia 31 de outubro, sexta-feira, às 20 horas, foi inaugurado no América Futebol Clube, o Espaço de Lazer homenageando “Jorge Leopoldino”. Atleta do América no ano de 1948 e pai do atual presidente do Clube Luis Carlos Leopoldino, o nome foi escolhido pela Diretoria anterior, comandada por José Maria Pilla. Estiveram presentes os filhos do homenageado; Marquinhos Casalechi (representando o prefeito José Benedito de Oliveira); os vereadores João Bertoldo, Serginho Bianchi, Toni Zibordi e Marquinhos; a diretoria do América, associados e amigos da família Leopoldino.

Basquete São João joga hoje pelas semifinais do JUB´s Equipe destaca-se em Sergipe, vencendo duas de três partidas e classificando-se em 2º lugar no Grupo B Foto: Divulgação

Por Luiz Gustavo Gasparino [email protected]

A equipe de basquete masculino da Unifae/São João teve muita tranquilidade em sua partida de estreia na 1ª Divisão dos Jogos Universitá-

rios Brasileiros. Jogando no ginásio do Colégio Salesiano, em Aracaju/SE, na tarde do dia 4, terça-feira, venceu a Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR) pelo placar de 90 a 30. A equipe registrou mais uma vitória, sobre a UniFor/ CE, na tarde de quarta-feira, dia 6, por 84 a 58, garan-

tindo a vaga nas semifinais por antecipação. Ontem, quinta-feira, o time sanjoanense encarou a UniNassau/PE. Em jogo pegado durante os quatro quartos, mesmo com toda garra e determinação demonstradas pelos meninos, sofreu a primeira derrota, por apenas um ponto, fechando o placar

em Unifae/São João 70 x 71 UniNassau/PE. Classificada em 2º lugar do grupo B, a equipe Unifae/São João joga nesta sexta-feira, às 18 horas (horário de Brasília), pelas semifinais da competição. Acompanhe acessando a página do Basquete São João no Facebook http://bit.ly/1uDI4xb.

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Cultura

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

Dica de Leitura

POEMA

Veio alheio Olhar triste e fechado, Afastado jogado de lado. Alma aberta ao meio.

Uma pequena lição de liberdade Júlio Emílio Braz Livro da Editora Mundo Mirim fala sobre a escravidão no Brasil e a luta da resistência negra nos quilombos

Tudo que acreditava ser bonito Com vários gritos ouviu ser declarado feio. E tudo que sabia já não lhe servia Assim desistiu pois viu Que nem começado havia... Só conseguirão os que não pararem de tentar assim caindo na tentação. O meu mal é ir sempre no caminho do coração. Maicon Heric Conheça outros textos do autor acessando seu Perfil no Portal Recanto das Letras - http://bit.ly/JesKKv

Ápice - primeiro livro do talentoso jovem escritor jardinense Maicon Heric está disponível para ser adquirido, acessando o site da editora, através do seguinte link: http://bit.ly/Ysrxur Garanta o seu exemplar!

Por Ester Vitkauskas [email protected]

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares. O autor, Júlio Emílio Braz, vencedor de prêmios nacionais e internacionais de literatura, traz em “Uma pequena lição de liberdade” uma aula de história e um ótimo subsídio a professores que desejam trabalhar o tema da consciência negra. Com ilustrações de Rubem Filho, a publicação da Editora Mun-

do Mirim é uma oportunidade de conhecer mais sobre a história do nosso país. A história da escravidão é repleta de episódios de bravura, cheia de histórias de vitórias e derrotas e, acima de tudo, de indignação contra o trabalho forçado e a privação de liberdade. Este livro relembra alguns desses episódios pouco mencionados nos livros de história e mostra o quanto os negros africanos eram oprimidos e, mais ainda, o quanto brigavam e se empenhavam na busca de sua liberdade perdida. A partir de uma conversa

entre um aluno e seu professor por causa de uma briga em que o menino se envolveu no pátio da escola, “Uma peque-

na lição de liberdade” traz a história da escravidão no Brasil e a luta da resistência negra nos quilombos.

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Saúde

Santo Antônio do Jardim, 7 de novembro de 2014

Zumbido no ouvido é sinal de alerta para a perda de audição 11 de novembro - Dia Nacional de Conscientização sobre o Zumbido Foto: Divulgação

Não importa a idade: idosos, adultos e até mesmo jovens e saudáveis podem sentir um zumbido nos ouvidos em locais silenciosos. A sensação geralmente é a mesma: um ruído constante que a pessoa não sabe de onde vem, nem como acabar com ele. Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com sons de uma cachoeira; alguns se assemelham ao apito de uma panela de pressão ou podem parecer até com vozes humanas. O zumbido no ouvido não é uma doença, mas um sintoma para vários distúrbios. É preciso ficar atento. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 17% da população mundial têm zumbido, o que corresponde a cerca de 278 milhões de pessoas. Só em nosso país o problema atinge 28 milhões de brasileiros. Todo e qualquer tipo de zumbido no ouvido é um sinal de alerta. Na maioria das vezes, o zumbido demonstra que a via auditiva está funcionando em ritmo acelerado por causa de uma perda de audição, mesmo que pequena.

Porém, várias outras causas já são conhecidas. Algumas são fáceis de identificar, como o abuso de cafeína, de doces e de alimentos gordurosos. Outras causas comuns são a exposição a sons altos, otites, labirintites, diabetes, pressão alta e problemas na tireóide. Problemas emocionais, como estresse e ansiedade, também podem causar o incômodo ruído. Um único indivíduo, portanto, pode ter mais de uma causa para o zumbido. Ele afeta pessoas de todas as idades e está relacionado a mais de 200 problemas de saúde. “Nove em cada dez pacientes com zumbido têm algum grau de perda auditiva, mesmo que mínima. Vale lembrar que o zumbido não causa surdez, mas, ao contrário, é a surdez pode provocar o zumbido. É preciso fazer uma investigação completa da audição e da saúde geral do organismo”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal. No caso de perda de audição, o zumbido pode ocorrer, por exemplo, devido à exposição prolongada a ruídos intensos, por maus hábitos como o uso de fones de ouvido para ouvir música em volume elevado; ou mesmo por ativida-

des exercidas no trabalho. O zumbido também pode surgir com o envelhecimento, por causa da perda natural de audição; pelo uso frequente de alguns medicamentos; por excesso de cera ou por doenças no ouvido, como inflamações. O nome médico para a sensação de zumbido é tinnitus. Esse ruído perturbador é resultado de um dano nas células ciliadas, que ficam localizadas no ouvido interno, dentro da cóclea. Como primeira providência, o indivíduo deve procurar a orientação de um médico otorrinolaringologista. A maioria dos pacientes se refere ao zumbido apenas como um incômodo. Porém, quem sofre da forma mais grave deste mal relata casos de

muito sofrimento, que pode acarretar depressão, insônia, afetando a qualidade de vida e prejudicando a capacidade de executar atividades rotineiras. Estimativas revelam que em 80% dos indivíduos o zumbido é bloqueado pelo cérebro e não há incômodo; enquanto cerca de 15% se sentem incomodados com o zumbido e 5% têm o chamado ‘zumbido incapacitante’. “O zumbido pode ser dividido em diferentes tipos, de acordo com suas características e pelo modo como interfere na vida do paciente. Há o persistente, quando o paciente escuta barulhos continuamente; o intermitente, que ocorre em determinados períodos, geralmente relacionado a doenças do metabolismo e estresse; e o pulsátil, que pode ser causado por tumores e problemas vasculares. Quanto antes o zumbido for tratado, mais claro e fácil será o diagnóstico e maiores são as chances de fazê-lo desaparecer”, conclui a especialista. * Dra. Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas, é fonoaudióloga especialista em audiologia - http://bit.ly/YEZAmq

Trate seu coração com respeito O prezado leitor deve ouvir frases como essas com frequência: “É bobagem, passa logo: esse remedinho cura tudo!” “Toma isso, é tiro e queda!” “Tenho uma receita que não falha, é da minha avó!” “Tomei uma vez, fiquei novo de novo. Um milagre!” “Conheço uma simpatia... Experimente e me diga: não tem erro!” Faz parte da cultura do brasileiro se automedicar ou indicar receitas diante de sintomas que imagina conhecer desde criancinha. Ele se sente, antes de tudo, solidário - ou então é um hipocondríaco de carteirinha. Não só conhece os sintomas, como já entra na primeira farmácia para bisbilhotar a prateleira. O que não sabe é que pode estar entrando num labirinto, em caminhos muito perigosos para a saúde, que podem até encurtar a sua vida. Exemplos de alguns sintomas que população trata com incrível intimidade: Dor no ombro é torcicolo na certa - basta virar a cabeça e o pescoço trava. Uma pomadinha resolve, mas as pessoas aconselham a trocar o travesseiro. Essa dor também pode ser causada por uma bursite e dá-lhe inflamatórios, compressas. Benzedeira, dizem, apressa a cura.

Dor nas costas: imediatamente associada à coluna. As pessoas então lamentam a má postura, jeito de caminhar, de se sentar, falta de exercícios. Prometem procurar um ortopedista, mas vão levando. Dor na mandíbula: o ato de mastigar envolve vários grupos musculares, ligamentos, articulações, ossos e a arcada dentária. Tudo deve funcionar de forma harmônica; se há desequilíbrio nesta região - ao morder, bocejar, abrir muito a boca -, a dor é irradiada para qualquer ponto da face, ouvido, pescoço ou nuca, com frequentes dores de cabeça. O dentista resolve, dizem: isso é verdade, mas nem sempre. Dor no estômago: de tão comum, nem chama mais a atenção. Pessoas com azia constante já andam com pastilhas no bolso. Se piorar, direto no Omeprazol. Só pode ser gastrite, úlcera, produtos do estresse do dia a dia... Dor no braço esquerdo é velha conhecida dos brasileiros: direto para o hospital, pois pode ser indicação de infarto. O que o brasileiro talvez não saiba é que todas as dores descritas acima podem ser também sinais graves de anomalias no coração. Qualquer incômodo do tórax para cima merece uma séria investigação.

Portanto, antes de se automedicar ou indicar algo a parente ou amigo, recomende uma visita ao cardiologista. Pode ser bem mais grave do que se imagina à primeira vista. E vale lembrar o caso de um brasileiro famoso, o jornalista e escritor Paulo Francis: tratava uma bursite, quando morreu de infarto. Estava com as artérias tomadas por placas. Esse é um exemplo, mas são milhares de casos parecidos, pois nem todas as pessoas tratam bem de seu coração. Essa máquina vital para nossas vidas costuma ser maltratada desde a infância; sofre em silêncio, até que um dia explode. Não espere chegar esse momento. Manter o coração saudável é uma tarefa que exige dedicação em tempo integral. Não é tão difícil mantê-lo em bom estado de funcionamento, desde que se tome precauções. Por exemplo: Genética - Caso alguém da família tenha histórico de doenças cardíacas, procure um médico para um check-up - é fundamental. Alguns exames conseguem mensurar como está a saúde cardíaca e até mesmo prevenir um evento cardiovascular, que pode ser fatal. Diabetes - atinge cerca de 10% da população brasileira. É um dos fatores de risco cardiovascular, pois ajuda a formar placas de gordura nos vasos, o que resulta em bloqueio que leva ao infarto. É preciso uma dieta saudável e tomar os medicamentos receitados pelo médico para controlar a doença. Hipertensão arterial - pressão alta é silenciosa, praticamente sem sintomas. Com o tempo, lesa os rins; o coração faz muito esforço para trabalhar, hipertrofiando e, posteriormente, dilatando. Aferir a pressão com frequência, controlar o sódio e tomar os medicamentos prescritos por um cardiologista mantém a pressão dentro do padrão. Em alguns casos de pressão alta, há palpitação, dor de cabeça, cansaço e tontura. Tabagismo - quem fuma pode tirar alguns anos da própria vida por algo evitável. O cigarro aumenta a chance de infarto e é a uma das principais

causas de morte em todo o planeta. Cerca de 20% delas ocorrem por eventos cardiovasculares. Os fumantes passivos também podem desenvolver doenças cardíacas. Colesterol Alto - quando há muita gordura no sangue, pode entupir as artérias, uma das causas principais da aterosclerose, que leva ao infarto. Ter uma dieta balanceada, sem excesso de gorduras saturadas e zero de gorduras trans, ajuda o corpo a se defender. Atividade física ajuda a aumentar o colesterol bom, responsável por limpar a gordura ruim do corpo. Estresse - os hormônios do estresse - adrenalina e cortisol - também lesam o corpo silenciosamente. Um dos problemas: aumento da pressão arterial, o que acarreta problemas cardíacos e renais. Procurar atividades relaxantes e controlar mais as próprias emoções ajudam a reduzir o estresse. Além disso, dormir bem é importante para a redução do que pode ser chamado de mal do século. Má alimentação - a base de um bom funcionamento do organismo vem da comida. Alimentar-se saudavelmente, com um cardápio que inclua frutas, verduras, legumes e grãos, fornece o que o organismo precisa para manter todas as funções em perfeita ordem. Excesso e consumo frequente de muito sal, frituras e alimentos muito gordurosos não combinam com um coração saudável. Sedentarismo - cada vez menos se faz exercícios físicos, principalmente em grandes cidades. No entanto, a atividade física pode reduzir colesterol, diminuir a pressão arterial, aumentar a capacidade cardiorrespiratória, trazer bem-estar, reduzir o estresse etc. Há inúmeras boas razões para se mexer mais. Mas quem pensa em praticar esportes ou fazer academia, precisa antes consultar um cardiologista para avaliar a condição antes do esforço. Ao final das contas, nada como prevenir - este é o melhor dos remédios para toda a vida. * Américo Tângari Jr. é médico cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

CIGARRO ELETRÔNICO: OPÇÃO OFERECE MAIS RISCOS DO QUE BENEFÍCIOS

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável. Ainda assim, 1,2 bilhão de pessoas no mundo são fumantes. Nos países em desenvolvimento, 48% da população masculina e 7% da feminina fumam. Já nos países desenvolvidos, o vício cresce entre as mulheres: enquanto 42% dos homens, as tabagistas somam 24%. Em 2003, visando oferecer uma alternativa para quem busca consumir a nicotina menos nocivamente, Hon Lik, farmacêutico chinês, criou o cigarro eletrônico (e-cigarro). É um aparelho movido à bateria, que converte a nicotina diluída em líquidos específicos, como propilenoglicol, em vapor. Por não conter as outras 4,7 mil substâncias provenientes da queima do tabaco, ele virou a sensação para os que desejam diminuir ou largar o vício. Funciona com o uso de refis, possui opções sem nicotina, além de diferentes sabores, entre eles chocolate, morango e menta. Atualmente, o mercado de cigarros eletrônicos é concorrido e valioso: 466 marcas disputam a indústria, já avaliada em US$ 3 bilhões. Um estudo publicado em 2013, na revista científica PLoS One, mostrou que fumar apenas a nicotina não reduz o risco de câncer de pulmão. Segundo os resultados, a substância pode alterar a expressão dos genes nas células, o que torna o aparecimento da doença mais provável. CIGARRO ELETRÔNICO AJUDA A PARAR DE FUMAR? Para analisar a eficácia do aparelho, pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia compararam fumantes que tentam parar sozinhos e aqueles que usam o cigarro eletrônico. O primeiro grupo contou com 861 voluntários e 13,8% deles conseguiram deixar o vício. Já no segundo, somente 10,2% dos 88 participantes obteve êxito. “Em alguns casos, após iniciar o uso do cigarro eletrônico, a pessoa retorna ao cigarro convencional mais intensamente ou tem uma troca de dependência”, alerta a Dra. Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, membro da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. É PERIGOSO? A OMS considera os cigarros eletrônicos como os convencionais, em termos de comercialização e uso em locais fechados. A nicotina é uma substância perigosa, por isso os produtos compostos por ela devem ser consumidos controlada e limitadamente. Como possuem essências altamente atrativas e que despertam a atenção dos mais jovens, é preciso cuidado redobrado com as crianças e adolescentes. O inicio do vício pode acontecer precocemente em contato com o dispositivo. Aos fumantes passivos, a pneumologista explica que existem menos componentes da fumaça e em menor concentração, por isso a exposição não é tão grave quanto do cigarro convencional. LEGALIZAÇÃO Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda no Brasil por falta de comprovação de sua segurança. No início de 2014, o Parlamento Europeu criou uma lei que iguala o cigarro eletrônico ao convencional. Já o órgão regulador de drogas e alimentos dos Estados Unidos (FDA) organiza um protocolo para tornar ainda mais rígido o controle do e-cigarro. Mesmo com a proibição no Brasil, quem deseja obtê-lo consegue comprar em lojas de produtos importados com facilidade.

ESPAÇO MÉDICO MÉDICOS SUSPENDEM ATENDIMENTO A PLANOS DE SAÚDE EM 14 DE NOVEMBRO Com o objetivo de alertar a coletividade sobre uma série de conflitos recorrentes no sistema de saúde suplementar, que inviabiliza o adequado exercício da medicina, além de gerar prejuízos aos cidadãos, os médicos paulistas suspenderão o atendimento eletivo aos planos de saúde Green Line, Ameplan, CET, Correios, Intermédica e Notredame, em 14 de novembro. Para não prejudicar os pacientes, os representantes da classe orientam a remarcação de consultas e procedimentos simples para outras datas. Também informam que será mantida a assistência às urgências, emergências e cirurgias pré-agendadas. Conforme dados do Datafolha de 2013, 79% dos usuários de planos no estado de São Paulo têm reclamações. Entre os 10,4 milhões de usuários de operadoras privadas, 8,2 milhões estariam insatisfeitos. No levantamento, há queixas frequentes em relação à dificuldade de acesso aos prontos-socorros (80%), consultas médicas (66%), exames e diagnósticos (47%), internações (41%) e cirurgias (24%). Outra pesquisa, também do Datafolha, atesta que os médicos também estão descontentes com os baixos honorários praticados, e ainda com interferências de determinadas empresas em seus exercícios profissionais, como pressões para reduzir exames e procedimentos, antecipar altas hospitalares, evitar internações, entre outras. Coluna Saúde Acontece Perguntas e sugestões podem ser enviadas por email para [email protected] ou correspondência para Rua Cotoxó, 303 - Conj. 81/82 - São Paulo/SP - CEP 05021-000 *Distribuição: Acontece Comunicação e Notícias http://bit.ly/xaIZYq

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