Aventuras e Desventuras em Orlando-preview


 1 PREVIA Manoel Alexandre Bueno e Silva Aventuras e Desventuras em Orlando (PREVIA) 1a. Edição São Paulo 2017
 2 Introdução Já estive em ...
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PREVIA

Manoel Alexandre Bueno e Silva

Aventuras e Desventuras em Orlando (PREVIA)

1a. Edição

São Paulo 2017


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Introdução

Já estive em Orlando mais de 30 vezes a Orlando desde 2004. Mas pouca gente sabe que antes disso, nunca tinha ido a cidade. Na verdade, não tinha ido e tinha certeza que ia odiar. Na minha cabeça, Orlando era apenas um enorme parque de diversões. E eu não gostava de montanhas russas. O destino me provou errado e minha vida mudou de formas que nunca tinha imaginado. Vivenciei nestes últimos anos momentos inesquecíveis que não trocaria por nada. Os melhores da minha vida. Agora, mais de uma década depois, resolvi relembrar um pouco destas histórias e escrever este livro. Curti muito a preparação: eu, minha esposa Fernanda e meu filho Eduardo pegamos todos os álbuns de nossas viagens e relembramos muitos momentos deliciosos. Foi fácil de notar que o que realmente tinha ficado marcado em mim não eram os programas tradicionais, as visitas aos parques, as atrações ou as compras As melhores fotos, as que traziam as melhores recordações, eram dos momentos diferentes. Eram as situações inusitadas, aprendizados e experiências. Elas haviam marcado não só a viagem, mas nossas vidas. Este livro é uma compilação de algumas destas histórias. Compartilho com vocês nossas aventuras e desventuras. E tenho certeza que estas histórias poderão não só divertir, mas servir como aprendizado para a construção de suas experiências em Orlando. E, por mais que vocês duvidem, afirmo com convicção: é tudo verdade!

Alexandre

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Enxoval em Orlando Era minha primeira viagem para os Estados Unidos. O Itau, empresa na qual trabalhava na época, estava me enviando para representar o banco em um evento de tecnologia. Tinha ficado muito feliz: além de um excepcional reconhecimento no trabalho, me casaria com a Fernanda em e meses. Com o dólar a aproximadamente 1,60, não havia nenhum lugar do mundo melhor para comprar enxoval de casamento. Preparamos uma lista na medida, nem muito grande (pois estávamos sem muito dinheiro) e nem pequena demais para nos arrepender depois: jogos de cama, toalhas, coisa para cozinha e uma máquina fotográfica digital para registrarmos nossa lua de mel… Enfim, o básico. Hoje em dia encontramos dezenas de milhares de páginas na internet explicando detalhadamente como fazer uma viagem de compras em Orlando: melhores lojas, shoppings e outlets. Onde é mais barato. Cupons. Onde vale e onde não vale comprar. Mas naquela época o negocio não era tão fácil. A internet já estava disponível, mas bem mais acanhada. Se tivessem 2 blogs sobre Orlando, era muito. E, claro, tem a teimosia típica de nós, homens, que nos recusamos a perguntar muito. Deixa com a gente que vai dar tudo certo. Bem, lá fui eu em pleno julho de 2004, verão na Florida. E por verão, estou falando de temperaturas superiores a 40 graus, Um forno. Cheguei logo cedo em Orlando e parti direto para o meu hotel, o Swan, que era dentro do Walt Disney World. O evento começaria apenas no dia seguinte lá no hotel mesmo, o que me dava um dia inteiro para comprar o enxoval. Deixei as coisas no quarto, tomei um banho rápido e parti. Peguei um taxi rumo ao outlet Bells (que futuramente foi comprado e se tornou o Premium Outlets da International Drive). O taxi foi rodando e o valor a pagar foi aumentando. Era longe demais! USD 10 dólares… USD 20 dólares… USD 30 dólares… No final das contas, USD 33 dólares. E como sabia que tinha que dar 20% de gorjeta, a conta subiu para quase USD 40…. Quarenta dólares!!! Como pode!!! Com todas aquelas contas do casamento, estava com o dinheiro bem contadinho. Estes 40 dólares não estavam previstos.

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Fiz uma anotação na minha mente: esquece taxi, daqui por diante, apenas ônibus. Nem em sonho iria gastar mais USD 40 para voltar. Mas já estava lá e não havia tempo a perder. Entrei no outlet e já fui direto para uma loja de câmeras fotográficas. Queria uma bem simples e não foi difícil encontrar até mais barato do que estava imaginando. Ótimo, pensei, vai compensar o taxi. Agora, o resto da lista: lençóis, toalhas e coisas de cozinha. Fui vasculhando o outlet mas não encontrava nada, muito menos um lençol 300 fios. Na verdade nem sabia exatamente o que eram estes fios… Resolvi sair de lá. Tinha visto um shopping do lado chamado Festival Bay Mall e com certeza lá teria tudo o que precisava. Fui caminhando a passos rápidos em uma distância que foi parecendo cada vez maior entre o outlet e o shopping, especialmente nos 40 e poucos graus que estava fazendo. Cheguei e entrei. Fui caminhando pelos corredores do shopping, mas só via uns restaurantes fast food, cinema e um monte de lojas de roupas de surf, daquelas bem estampadas que a gente ve nos filmes de praia americanos. O local parecia meio decadente… Não, pensei, lá eu não encontraria a lista de enxoval. Resolvi sair e atravessar a enorme avenida, que depois vim a descobrir que se chamava International Drive. Havia algumas lojas em frente. Fui rodando: achei uma Tommy Hillfinger, diversas lojas de tenis, sapatos… Vestidos… Comida… Nada de cama, mesa ou banho. Continuei a caminhada, até porque não ia voltar de mãos vazias. Estava lá para comprar o enxoval e sair sem nada não era uma opção. Mais roupas… Malas… Bolsas… E o sol cada vez mais forte. Até que, como uma fonte do meio do deserto vejo a loja: “Bed Bath and Beyond”. Cama, banho e mais! Era exatamente o que eu precisava! Tudo, em uma única loja! E pelo que conseguia ver por fora da loja, tinha coisas de cozinha também. Era exatamente o que eu precisava. Meu humor mudou imediatamente e entrei correndo na loja. Era enorme! Peguei um carrinho de supermercado e fui enchendo. Jogos de cama 500 fios por oferta de USD 19 dólares. Imagine, se 300 fios era bom, a Fernanda adoraria 500 deles! Toalhas por USD 5 dólares. Porta temperos por USD 5 dólares.

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Um verdadeiro sonho. Fui encontrando os itens da lista. Ao final, saí com duas sacolas de quase 100 litros cada uma, na mão. E foi no caixa que me deparei com uma questão: como voltaria pro hotel com tudo aquilo? Taxi? De jeito nenhum. Toda a economia daquela compra iria pro ralo com os USD 40 dólares de taxi. Tinha que ser de ônibus. Olhei para fora da loja e vi que havia um ponto. Estava salvo. Pra garantir, perguntei para a caixa que ônibus precisava pegar.

- Olha, filho, só tem uma linha que passa neste ponto. Pergunta pro motorista que ele te leva até um ponto que tenha outras opções. Estranho, mas vamos lá. Caminhei e fiquei esperando no ponto. Enquanto sentado, olhei as sacolas. Eram enormes. Três jogos de cama, dois jogos de toalhas, logo americano, caixas… Uns 15 quilos, 20 talvez. Não tinha um telhado no ponto, era ao céu aberto. Eu e o sol de 40 graus. Senti meu cabelo quente, tanto suor que pensei que talvez estivesse derretendo. Era possível derreter? Fiquei na dúvida. Nada de ônibus… Quinze minutos, meia hora… Nada. De repente, eis que surge aquele ônibus verdinho. Hora de voltar pro hotel. Entrei e paguei. Senti o ótimo ar condicionado.,Sentei com as duas sacolas, todo mundo me olhando, não sei se pela sacola, não sei se pela cara de destruído. O ônibus rodou por uns 15 minutos pela própria International Drive, até que resolvi perguntar pro motorista como chegaria ao hotel.

- Melhor parar no próximo ponto, tem outros ônibus por lá… Hmm, devia ser um tipo de terminal com muitos ônibus. Desci como indicado. E agora? Bem, tinha que tomar algum ônibus pro Walt Disney World, devia ser fácil. Afinal, a Disney é famosa né? Todos os ônibus deviam ir pra la, certo? Errado. Olhei a lista de ônibus e nenhum deles indicava “Walt Disney World”. Resolvi perguntar pra um motorista de outro ônibus que estava parado lá. Eu e minhas duas sacolas.

- Algum ônibus para o hotel Swan? - perguntei O motorista olhou para mim e depois desviou o olhar para as sacolas. Respondeu.

- Pra onde? 6

Pensei comigo mesmo que era um azarado. Devia ter pego algum tipo de motorista novo, alguém que tinha acabado de se mudar para Orlando e não sabia os caminhos. Resolvi tentar mesmo assim.

- Hotel Swan. Walt Disney World. 40 graus. Sem nuvens. Estava começando a passar mal. Tinha vontade de gritar com o cara… Mas ele deu uma pequena risada, cheia de ironia…

- Ha… não, não… Não tem ônibus pra lá…. Fiquei olhando pra ele. Não era possível.

- Olha, só tem um jeito. Atravessa a rua e pega o onibus que passar lá. Desce no ponto 38 e pega um novo onibus, o Lynx 50. Vai pro Magic Kingdom Respirei aliviado. Tinha ônibus pra lá, era só um susto. Seriam 2 conduções, mas tudo bem. E o Magic Kingdom devia ser perto do meu hotel. Afinal, o qual grande era o Walt Disney World? Na época eu não sabia que o Walt Disney World é enorme, tem o tamanho de uma vez e meia a cidade de Osasco, cidade da grande São Paulo. Mas, como dizem, ignorância é uma benção. Atravessei a rua e fiquei esperando pelo novo ônibus. Olhei ao redor pra ver se tinha alguma barraquinha de refrigerante, daquelas que encontramos nos terminais brasileiros. Nada. E a temperatura, subindo. Minha blusa estava tão molhada que podia torcer ela. Talvez matasse minha sede de tanta água que sairia dessa blusa. Mais meia hora e chegou o dito cujo ônibus. Ao entrar, já perguntei ao motorista:

- Pára no ponto 38? - Sim, pára. Ok, era este mesmo. Entrei, eu e minhas duas sacolas. Sentei no banco e rodei mais uns 15 minutos até o ponto 38. Desci. Fiquei sentado no ponto. De novo sem telhado. Qual era o problema dos americanos? Ponto sem telhado? Ia mandar alguma carta para a prefeitura… E as duas enormes sacolas. Comecei a olhar para elas… Elas começavam a me incomodar. Cheguei a pensar em jogar uma fora. Não… Mais um tempão chegou o tal do Lynx 50. Magic Kingdom. Era este mesmo. Partimos.

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O trajeto tinha muitas paradas e a distância era enorme, como se fosse bem maior do que na vinda. Talvez, pensei, pois não sabia o quão deslocado estava nestes passeios de ônibus. Mais meia hora e chegamos. Não em meu hotel. No Magic Kingdom. Desci. Senti que tinham me jogado no inferno. Quente, quente demais. Mais de quarenta, com certeza. Olhei em volta e não vi nenhum ônibus. Em lugar nenhum. Só carros. Desanimei… Resolvi perguntar.

- Desculpe, qual ônibus eu pego para chegar no hotel Swan - perguntei para uma pessoa que parecia ser funcionaria da Disney. O sorriso dela me incomodava… Como ela podia sorrir com aquele calor?

- Onde? - ela respondeu 1..2..3..4..5..

- Hotel Swan… Ônibus para o hotel Swan. Ela me olhou com um misto de pena e compreensão… Não, não…

- Senhor, aqui não tem ônibus para o hotel Swan. Você precisa pegar o monorail. Lá tem - disse para mim. Ela começou a me observar. - O senhor está bem? Senti que estava com uma aparência péssima. Suado, cansado, perdido…

- Não, tudo bem - completei - apenas cansado. Ela sorriu

- Divirta-se! - disse saindo… Pareceu uma piada.. Divirta-se…. Olhei em volta e vi uma maquina de Coca Cola. Sim, precisava de uma Coca Cola. Peguei 2 dólares do bolso e coloquei na máquina. Os dólares estavam molhados pelo meu suor. Coloquei a primeira nota. Aceitou… Coloquei a segunda nota… Voltou. Tentei de novo… Voltou. Parei e respirei. Olhei para o alto, sentindo que o sol tava dando umas gargalhadas de mim. Peguei mais uma nota de um para trocar. Coloquei na máquina e foi. Instantaneamente caiu uma garrafa plástica de 600mil geladinha. Abri e vi que a tampa tinha algum prêmio escrito, algo dizendo que eu tinha ganhado algo. Estava acontecendo uma promoção bem bacana da marca, as pessoas podiam ganhar eletrônicos viagens. Mas não estava em condições de ver nada disso e joguei a tampa fora. Tomei os 600 ml em segundos. 8

Me sentia bem melhor. Agora tinha que chegar no hotel. Não tinha a menor ideia de como sair de lá e continuava decidido a não pegar um taxi. Pensei no que a funcionária tinha falado, para tomar o monorail. Não sabia o que era isto e não tava muito a fim de descobrir naquele momento. Resolvi pegar uma rua que parecia transitável, tinha uma calçada. De alguma forma, imaginava chegar ao menos em alguma placa que apontasse para o hotel. Fui caminhando. Neste momento, já não carregava as sacolas, estava arrastando elas no chão. Um tempo depois a calçada acabou e sobrou só a rua. Voltar era uma hipótese fora de questão, então resolvi continuar. Quase não passavam carros por lá, o perigo de andar no canto da rua era mínimo. Não sei exatamente como descrever o quão quente estava nem o quão cansado eu me sentia. Em algum momento, não sei se minutos ou horas depois, não sabia mais o que fazer. Afinal de contas, qual era o tamanho de tudo isso? Não era possível não chegar a lugar nenhum andando tanto. O problema é que nem desistir eu conseguia, porque estava no meio do nada. Uma rua, arvores para todo o lado. Pensando agora, anos depois, podia ser pior. Imagine surgir algum crocodilo para me abocanhar por lá, algo que nem é tão incomum em áreas remotas do Walt Disney World, onde não estão os hospedes. Foi no momento em que não sabia mais o que fazer que senti um carro chegando por trás. Era um taxi, talvez brecando curioso para ver o que estava fazendo por lá. Ao ver o veículo, me joguei na frente. Não aguentava mais….

- Vai pro Hotel Swan? - quase supliquei ao motorista. - Claro. Entre. Uns 10 minutos depois chegamos. O taxi custou USD 20 dólares, mas se ele tivesse pedido USD 100 eu pagava, sem medo. Curioso apenas que somando todos os ônibus pelo caminho mais o refrigerante que tomei no desespero e mais os litros de Diet Coke que tomei quando cheguei, tudo somou por volta de USD 30, quase o preço da ida. Com umas 3 horas a menos, claro.

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Onde está a Disney?

Minha história aconteceu em 2006, na segunda vez que fui com minha esposa e meu filho para Orlando. Chegamos em Miami, passamos 2 dias lá e em seguida planejamos alguns dias em Orlando. Antes de iniciar minha viagem de Miami a Orlando, procurei no GPS o Hotel que ficaríamos no resort da Disney: o Disney Port Orleans, hotel recheado de muita vegetação, lagos, barquinhos, piscinas, enfim, tudo o que a Disney pode nos oferecer para aproveitar ao máximo a viagem. Digitei “PORT ORLEANS RESORT” e cliquei no OK. A ampulheta ficou virando um pouquinho até que achou. “PORT ORLEANS - 240 miles” Bem, parecia certo. O trajeto de Miami a Orlando não tem erro: são 4 horas e meia de viagem em uma única estrada: a Florida's Turnpike. Esta autoestrada é excelente e com reduzidas chances de errar: tem pouquíssimas saídas. É como se fosse um túnel: você entra em Miami e sai direto em Orlando. Virei triunfante para a Fernanda, ao meu lado.

- Podemos ir. Não tem erro - disse como quem conhecesse a Florida na palma de minha mão.

- Tem certeza? - minha esposa tentou confirmar, já me conhecendo de anos… - Tranquilo. Digitei o nome do hotel e ele achou direitinho. É a tecnologia a nosso dispor. Disse que tinha sido bacana comprar este GPS. Bem, lá fomos nós. Segui o GPS e iniciei meu trajeto pela estrada Florida's Turnpike. Mais ou menos no meio do trajeto, o GPS apita e me indica para sair da estrada e pegar a direita. A Fernanda instantaneamente estranhou e me perguntou: - Mas, pelo que me lembro, era direto nesta mesma estrada, não? Ao que eu respondi, de forma meio professoral, quase debochando: - Esses GPS são bem espertos! Deve ser um atalho. - Nunca ouvi falar de atalho nenhum - respondeu ela. Aprendi nesta viagem algumas coisas: os GPSs não são espertos e não existem atalhos para Orlando… Meu filho, que estava dormindo no banco de trás resolveu acordar e começar a fazer pedidos ininterruptos: 10

- Me dá batata? - Me dá chocolate? - Tô com sede! - Tô com fome! Seguimos nesta segunda estrada por mais de uma hora, depois fomos para uma terceira estrada, depois uma quarta e depois, finalmente, em uma estrada de terra. A noite estava chegando e minha esposa começou a ficar um tanto nervosa: - Alê, pelo amor de Deus, você não sacou que não é aqui? Não tem placa nenhuma da Disney! Nesta altura, eu sabia que tinha algo errado, mas existia pequena esperança de estarmos rumando por alguma porta de "trás" do complexo Disney. Mais uma coisa que aprendi: não existe porta de trás no complexo Disney… Bem, ao final de 4 horas e meia de viagem, mais ou menos às 6 da tarde o GPS falou "Arrived at your destination, on right" (que em português significa, “Chegada a seu destino, à direita”) e chegamos a um tal do Hotel Port Orleans, um local homônimo ao resort da Disney, porém completamente diferente de nosso destino final. Era um local desolador: escuro, sem iluminação na rua, vidros quebrados nas casas, mato alto. Parei o carro e ficamos olhando, até um barulho meio estranho soar ao vento. - É um tiro? - disse minha esposa quase gritando. - Acho que não... - tranquilizei ela, meio que sem convicção, mas já saindo com o carro, bem rápido. Na verdade, estávamos realmente em um lugar chamado Port Orleans, porém não em Orlando, mas sim a 70 km da Disney, em um local perto do Cabo Canaveral… Reajustamos novamente o GPS para um novo destino, o "Disney Port Orleans Hotel", e a maquineta nos informou que faltavam mais 70 km para o "novo destino". Imaginando o humor de minha esposa e o choro de meu filho de 3 anos no banco de trás,

o leitor pode imaginar nosso trajeto de mais 1 hora e meia deste local até o

complexo Disney. Ao chegar, e ver o Mickey gigante no portão de entrada do resort, quase chorei! Eram quase 9 horas da noite e tínhamos encerrado uma inesquecível jornada de quase 7 horas de duração! Hoje temos mais recursos a disposição, com celulares acessando a Internet, Google Maps, Waze... Mas, mesmo assim, o problema continua o mesmo: ao pesquisar o local para onde vai, não deixe de dar uma olhadinha na previa do mapa do destino para ver se ao menos você está na cidade certa..... 11

Este é o final de sua prévia!

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