XP INVESTIMENTOS

November 13, 2016 | Author: Anonymous | Category: N/A
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tes a investir. O mercado financeiro não chegava ... As pessoas ficavam com muito medo do mercado de capitais. ... ta Ga...

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[ sua corretora ||||||||||||||||||||||||||||||||| por Tabata Pitol | retrato Eduardo Monteiro

XP Investimentos Corretora defende que, antes de aplicar em ação, é preciso investir em educação

Gabriel Leal, à esquerda e Guilherme Benchimol

o curso mais procurado na xp educação

“aprenda a investir na bolsa”. “7 estratégias mais utilizadas na bolsa de valores”. éo

em segundo lugar, aparece o entre as

160 mil pessoas que já fizeram

cursos na corretora:

*40% são estudantes, e 60%, não estudantes; *40% têm entre 25 e 35 anos – é a fatia mais significativa entre os alunos; *75% são homens, e 25%, mulheres. As classes A e B lideram a procura por cursos pagos; as C e D, pelas palestras gratuitas. Na crise, a busca por cursos aumentou. Mais de 8 mil pessoas participaram dos eventos educativos que aconteceram em setembro e outubro de 2008.

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Com o lema “Aprenda a Investir na Bolsa”, a corretora XP Investimentos completa nove anos de existência em 2010, com mais de 40 mil clientes ativos em seu cadastro. O segredo do sucesso, de acordo com o sócio-fundador do Grupo XP, Guilherme Benchimol, é o investimento em educação. “Antes da XP, as corretoras não se preocupavam em ensinar seus clientes a investir. O mercado financeiro não chegava a cidades do interior, e muita gente achava que não tinha condições de investir em ações. Em poucos anos mudamos essa realidade. Atualmente a XP tem o maior programa de educação financeira do país, está entre as dez maiores do Ranking Bovespa e é a corretora que mais cresce no Brasil.” O empresário não se intimida em admitir que o foco em educação foi uma estratégia do grupo para atrair clientes. “Quando começamos o nosso negócio, se você falava para um investidor pessoa física que a bolsa era um bom lugar para alocar o dinheiro, você era chamado de louco. As pessoas ficavam com muito medo do mercado de capitais. Também, pudera, o cenário econômico era instável, não tínhamos uma moeda consolidada e, além do mais, os juros eram altos, o que fazia com que se conseguisse boa rentabilidade investindo em renda fixa. Percebemos que apenas ensinando às pessoas o que realmente significava investir em ações, quais eram os riscos reais e quais rentabilidades esse investimento poderia trazer é que conseguiríamos fazer com que o número de investidores em renda variável crescesse”, explica. EDUCAÇÃO Para ampliar o número de interessados que poderiam participar dos cursos e palestras promovidos pela corretora – e que no princípio eram ministrados apenas para amigos e parentes –, em 2002 foi criada a XP Educação. “A falta de informação gerava medo nas pessoas, e elas se afastavam dos investimentos em ações. Quando começamos a fazer palestras, percebemos que todos saíam muito animados para investir na bolsa, e constatamos que, transferindo conhecimento, a gente estava conseguindo formar mercado, atraindo novos investidores”, completa Gabriel Leal, sócio da XP Educação. A estratégia surtiu efeito. De acordo com os sócios, o número de clientes aumentou significativamente em um curto espaço de tempo.

“160 mil pessoas já passaram pelos cursos e palestras promovidos pela nossa empresa. Obviamente nem todos viraram nossos clientes, porque grande parte do público que veio às palestras gratuitas não tinha condições de investir. São pessoas das classes C e D que, embora ainda não tenham uma renda que permita a alocação em renda variável, já estão interessadas em aprender mais sobre o mercado de capitais, para poder investir em ações quando o salário sobrar no final do mês”, conta Leal. Mas, se o foco em educação foi uma estratégia para atrair clientes quando poucas pessoas físicas conheciam a bolsa de valores, será que após o “boom” de 2007 a educação ainda é um atrativo? Gabriel Leal diz que sim. “Ainda é, e sempre será. Realmente, muitas pessoas entraram na bolsa nos últimos anos, mas esse número não passa de 600 mil. Isso é muito pouco. Representa menos de 0,3% da população brasileira. Para se ter uma ideia, em países comparáveis ao Brasil, como a China, essa proporção é de 10%. Ainda há um grande potencial de crescimento para a renda variável, e eu acredito que esse crescimento só virá por meio da educação.” Guilherme Benchimol ainda explica: “Mesmo que achássemos que não daria para atrair mais nenhum cliente, continuaríamos apostando em educação, porque só por meio dela o investidor conhece e valoriza nosso trabalho. Um investidor bem-educado, que entende o processo de investir em ações, compreende melhor os riscos e oportunidades que esse mercado oferece – o que, para uma corretora, é muito mais saudável. Assim o cliente fica ainda mais fiel”. Benchimol complementa: “Qualquer pessoa, antes de começar a dirigir, precisa tirar uma habilitação. Essa habilitação faz com que ela se torne consciente dos riscos que corre, e de quais regras e leis deve seguir. No mercado de capitais é importante que seja assim também, que as pessoas estejam habilitadas a investir, antes de investir de fato. Elas precisam conhecer as regras, os riscos, as oportunidades e o funcionamento. Temos que lutar contra quem entra sem conhecimento, perde dinheiro e sai falando mal. Isso prejudica o mercado de ações, que, sabidamente, é um bom investimento, principalmente se olharmos para o longo e o médio prazo”. 2010 |

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