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May 26, 2016 | Author: Anonymous | Category: N/A
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“A série Chiquititas, por exemplo, era um dramalhão só e as crianças adoravam aquilo, tinham fascinação”, aponta. Outro ...

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12, 13 e 14 de dezembro de 2014

Jornal do Comércio - Porto Alegre

literatura

O psicanalista e escritor Mário Corso diz que as histórias lhe vêm prontas. “Parece uma coisa maluca, mas elas estão aí em algum lugar e escolhem um narrador, pelo menos para mim é assim”, explica. É o caso de sua estreia na ficção infantil com o livro A história mais triste do mundo, que tem lançamento neste sábado, das 16h às 18h30min, no Azul Anil Espaço de Arte (Olavo Bilac, 721). No evento, também terá brincadeiras com palhaço, malabares e tecido acrobático. Tudo combinando com o circo, universo em que se passa o livro. Na história, o menino é levado pelo circo que passou pela sua cidade para trabalhar como ajudante de palhaço no picadeiro do Sr. Fausto. O dono do estabelecimento pagou a família com o salário de um ano de trabalho e a promessa de que voltariam periodicamente, o que acaba não acontecendo. Marco, então, tem que se virar sozinho, crescendo sem a figura dos pais. Antes de se aventurar na escrita ficcional, Corso tem uma carreira respeitada como psicanalista e pesquisador, estudando a infância. Publicou o livro Fadas

no divã: análise nas histórias infantis, em 2005, e Psicanálise na Terra do Nunca: ensaios sobre a fantasia, em 2010, escrito em parceria com sua esposa Diana Corso, também psicanalista. Apesar de A história mais triste do mundo ter uma forte carga dramática, ele conta que as crianças têm maior resiliência para histórias tristes do que se imagina. “A série Chiquititas, por exemplo, era um dramalhão só e as crianças adoravam aquilo, tinham fascinação”, aponta. Outro tema recorrente em obras culturais infantis e que também está presente em seu livro é a questão da orfandade. Muitos dos heróis e personagens principais de livros desse gênero tiveram que crescer sem os pais, como é o caso da série Harry Potter, ou a maioria dos heróis dos quadrinhos, como o Batman. Corso explica que a frequência do tema vem do fim da infância, e do fato de eles imaginarem como seria um mundo sem a proteção dos pais. “Meu livro também é uma história sobre a falta dos pais, sobre uma criança, cercada de amigos, que precisa aprender a se virar”, revela. Como influência, ele revela que adora a história original do Pinóquio e a do Peter Pan. Assim como seu personagem, Mário

Recorde de publicações O Museu de Arte do Rio Grande do Sul lança neste sábado, às 11h30min, um conjunto de seis publicações. Cinco delas referentes a exposições realizadas em 2011 e 2012 (O museu sensível: uma visão da produção de artistas mulheres na coleção do Margs; Labirintos da iconografia; Alien: manifestações do disforme; Economia da montagem: monumentos, galerias, objetos e Do atelier ao cubo branco) e também Galerias, de Mário

Röhnelt. O evento acontece no Margs (Praça da Alfândega, s/ nº), com entrada franca. Durante os quatro anos da atual gestão, a instituição publicou também as obras Pintura brasileira; Cromomuseu: pós-pictorialismo no contexto museológico, Catálogo geral de obras do Margs; Ana Norogrando: obras 1968-2013; e Gilda Vogt: uma retrospectiva. Ao todo, são 10 catálogos e um livro, fato inédito na história do museu.

Rock gaúcho em livro A história do rock do Rio Grande do Sul é celebrada neste sábado, em Porto Alegre. A partir das 19h30min, a Livraria Cultura (Túlio de Rose, 80) recebe o lançamento do projeto Legends: Rock Gaúcho, que inclui livro, disco e documentário. Charles Di Pinto e Gustavo Borba são os organizadores do título Fragmentos de memória do rock gaúcho, obra literária

que reúne nomes como Iglenho Bernardes (Porã), Jimi Joe, Fabrício da Silveira, Mauro Borba e Thedy Corrêa. O evento inclui apresentação do making of do projeto, bate-papo sobre a música dos anos 1990, pocket show com Jimi Joe e convidados, além de coquetel. O vinil que integra ação vai poder ser conferido no ano que vem.

Mário Corso lança A história mais triste do mundo neste sábado

Corso, natural de Passo Fundo, cresceu com o circo visitando a sua cidade, um dos pontos altos de cada ano. Mas, ao mesmo tempo, também presenciou a decadência dessa manifestação artística. “Naquela época, praticamente não existia a televisão e muita coisa para fazer, ainda mais no Interior. Então, o nosso repertório de imagens era muito menor. Lembro quando vi um leão pela primeira vez, era algo mágico”, expõe. Para ele, o circo é um mundo avesso do nosso, está sempre fluindo e mudando de lugar, servindo como um contraponto do universo fixo em que a maioria das pessoas está inserida. Perfeito também, então, para a história lúdica e atemporal de seu

livro. “Nesse sentido, as ilustrações da Bruna Menezes conseguiram fechar bem com a história, pois criaram um mundo que é meio futuro do pretérito, como o circo. E não tem lugar ou tempo definidos, é um espaço mítico”, acredita. A artista Bruna Menezes é paranaense e foi contatada pela editora Bolacha Maria, que publica o livro. O contato com a editora, aliás, foi uma parte complicada no processo de publicação de seu primeiro livro. A maioria delas achavam o material excelente e que deveria ser publicado, mas, no fim, não saía. “Acabou com as meninas da Bolacha Maria que estão começando agora. Vai que era um projeto maior do destino essa demora?”, finaliza.

artes visuais

MÁRCIA HAESBAERT/REPRODUÇÃO/JC

Rafael Gloria

e c rco

JOÃO MATTOS/JC

Infância

Sensações

coloridas

Grito de cor é a exposição individual de Márcia Haesbaert que encerra as atividades de 2014 do atelier/galeria Jabutipê (Fernando Machado, 195). A artista, que tem como foco a pesquisa pictórica, apresenta uma nova série de pinturas abstratas em diferentes dimensões e suportes, utilizando tinta acrílica, crayon e grafite. A vernissage é neste sábado, das 19h às 22h, e a visitação, gratuita, acontece de terças-feiras a sábados, das 15h às 19h. Nas palavras da artista:

Márcia Haesbaert apresenta nova série em exposição na Jubutipê

“A cor traz consigo, de forma implícita, uma informação, uma mensagem, uma lembrança, uma associação”. Márcia vem

preparando essa mostra há mais de um ano e traz pinturas feitas especialmente para ocupar o espaço expositivo.

Cultura na Kombi Neste sábado, a partir das 10h, acontece o lançamento da Kombi do Kombina. Idealizado pela escritora Christina Dias, o projeto itinerante percorrerá diferentes lugares de Porto Alegre e outras cidades do Estado, levando arte e cultura a todos. Placas magnéticas de dife-

rentes formas e cores serão oferecidas aos participantes para que auxiliem na construção da Kombi. Haverá também uma performance, feita pelas artistas Cristiane Cubas e Fernanda Poletto, inspirada no livro O quadro de Andréa. Além de um circuito de mini-oficinas.

A partir de janeiro, a Kombi do Kombina percorrerá o Interior. A cada mês, um artista será homenageado, e sua obra será objeto de exposição. Será estacionada em espaços públicos e mostrará reproduções dos trabalhos, como uma galeria de arte ao ar livre.

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