DÍVIDA COM A UNIÃO Discussão CAE

A Formação da Dívida do Município de São Paulo Total de Compromissos (Dívida Fundada, Precatórios e outros) sobre Receitas Totais 2,5

2,31

2

1,45

1,5

1,50

1,28 1,05 1

0,5

0

1995 Fonte: Balanços Oficiais

1996

1997

1998

1999

2

A Contratação no ano 2000 com a União: Principais Condições

Valor: R$ 11,3 bilhões

2/3 do total das dividas de todos os municipios

Prazo: 30 anos

Indexador: IGP-DI Juros: 9% a.a. (originalmente, era de 6% a.a.)

Pagamentos limitados à 13% da RLR

3

O “Espírito” da Renegociação: Subsídio da União para os entes federados Mensagem Presidencial 154 de 2000 – Proposta de fixação de limites para endividamento dos entes subnacionais – 03 de agosto de 2000. “Os contratos firmados entre União e Estados e Municípios representaram o alongamento da dívida destes entes, que foi refinanciada para mais de 30 anos, com a diminuição dos encargos contratuais, de forma a pagarem à União taxas bem menores do que aquelas que pagariam no mercado e mesmo menores do que a taxa à qual a União se financia no mercado. Como a taxa de juros paga sobre a dívida renegociada é menor que o custo de captação da União, existe um subsídio aos Estados e Municípios...”

4

O “Espírito” da Renegociação: Subsídio da União para os entes federados

Subsídio de 23% da SELIC

Subsídio de 38% da SELIC

5

Custo de Financiamento acumulado dos indexadores do contrato vs. Selic Encargos Acumulados de Dez/99 a dez/12 9

Spread acumulado de 54,25% em relação à SELIC.

8

814%

7

6

5

521% 493%

4

3

2

1

0 SELIC

IGP-DI + 6%

IGP-DI + 9%

6

Evidência do “Espírito” do Contrato

7

Pagamentos e Evolução da Dívida da PMSP Dívida Inicial x Pagamentos Efetuados x Dívida em 2012 54,0 60,00

50,00

40,00

vs

30,00

19,5

+

11,3 20,00

10,00

Dívida original: Ano 200

* Valores em R$ bilhões

Pagamentos efetuados: Jun/2000 - Dez/2012

Saldo devedor atual

8

Limite e Trajetória da Dívida 300%

250%

236%

245% 246% 221%

200%

150%

193%

188%

197% 183%

178%

174%

169%

203% 208%

213% 200% 200%

190% 180% 177% 175% 173% 164%

159%

154%

149%

Trajetória real 144%

139%

135%

Trajetória prevista 130%

125%

120%

Limite

100%

50%

0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

9

Projeção ate final do contrato nas condições atuais

250 Premissas: Cresc. Real de 3%a.a. da RLR e inflação de 6,5% a.a. 200

Bilhões

150

100 Premissas: Cresc. Real de 3%a.a. da RLR e inflação de 4,5% a.a.

Implicaria em prestação nos 10 anos adicionais de contrato entre 20% e 36% da Receita Total

50

-

10

Comparação entre Prestações da Dívida e Investimentos em SP em 2012

Obs. Valores em R$ Bilhões Correntes.

1

O que poderia ser investido com os recursos destinados à Dívida Com os recursos pagos anualmente poderiam ser viabilizados os seguintes investimentos a cada ano:  Construção de 500 creches para 200 crianças cada (acabando com a fila de espera atual) e,  3 novos hospitais de 200 leitos e,  10 km de monotrilho.

Se incluirmos o aumento do saldo devedor todo ano, poderíamos fazer adicionalmente aos investimentos acima:  150 km de corredores de ônibus,  10 mil casas populares todo ano. 12

Sugestões para reequilíbrio das finanças Municipais 1. Substituir o indexador atual por IPCA mais juros de 2% ou Selic, o que for menor 2. Recalcular os saldos devedores e dos resíduos dos contratos, desde o início da vigência, utilizando a taxa SELIC como teto mensal de encargo. 3. Possibilitar municípios realizarem operações de crédito através do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) a ser firmado com a União, excepcionalizando, portanto, a aplicação dos limites de endividamento impostos pela MP 2185-35/2001 e pelo Senado Federal (Resoluções 40 e 43 de 2001). Isto hoje já é permito aos Estados

4. Reduzir o limite de comprometimento das receitas com os pagamentos da dívida em 4 pontos percentuais 13

www.prefeitura.sp.gov.br

FIM